quarta-feira, 27 de abril de 2011

Você não vê. Não vê, não enxerga, não sente. Não sente porque não me faz sentir, não enxerga porque não quer. A louca mulher que sempre fui por você, e que mesmo tão cheia de defeitossempre foi sua. Sempre fui só sua. Sempre quis ser só sua. Sempre te quis só meu. E você, cego de orgulho bobo, surdo de estupidez, nunca notou. Nunca notou que mulheres como eu não são fáceis de se ter; são como flores difíceis de cultivar. Flores que vcoê precisa sempre cuidar, mas que homens que gostam de praticidade não conseguem. Homens que gostam das coisas simples. Eu não sou simples, nunca fui. Mas quis ser sua. Eu e essa minha mania de amar demais. Dessa minha manis tão boba de amar errado.
Só agora sinto que as minhas asas eram maiores que as suas, e que você se contentava com os ares baixos. Eu queria grandes espaços, amplitudes azuis onde meus olhos pudessem se perder e meu corpo pudesse se espojar sem medo nenhum. Queria e quero - ainda.

Nenhum comentário:

Postar um comentário